No espaço onde eu habitava não me encontro mais. no mesmo lugar está um velho par de sapatos; roupas num canto, outras na parede penduradas. na solidão conversam entre si em diálogos silenciosos; perguntam por mim. Mas não estou. há tempos não me vêm, há tempos não saem; há tempos não me vestem; há tempos não me calçam os pés. E não sabem onde estou. É que sou feito do mesmo tecido que são feito os sonhos, e como não mais tenho sonhos, tampouco tenho vida; tampouco existo. mas o que ainda há, são vestígios de mim. Entre a poeira e o mofo, o silêncio e a solidão, pedaços de mim no chão.
2 comentários:
oeoe...affe hj em dia todo mundo tem transtorno,dos mais variados...rsrs adorei o bloguito;)
eu tenho transtorno só não sei qual rs...bjoss
_________________________By;Nateez
lINDA ESSA POESIA. VC SÓ EQUECEU DE COLOCAR O NOME DO AUTO. CONHEÇO ELE SEMPRE ESCREVE LINDAS POESIAS. ROGER SILVA.
JUCY
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